ÁREAS DE ATUAÇÃO
PSIQUI-
ATRIA
A palavra Psiquiatria, de origem grega, significa "arte de curar a alma”.
A psiquiatria aborda a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das diferentes formas de sofrimento mental, sejam eles de cunho orgânico ou emocional. São exemplos, os transtornos de ajustamento, reações ao estresse, transtornos de ansiedade e depressivos, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia, a demência entre outros.
O objetivo do tratamento é o alívio do sofrimento, visando o bem-estar psíquico. Para isso, é realizada uma avaliação completa do paciente do ponto de vista biológico (exames laboratoriais, de imagem e neurológicos, quando necessários), psicológico e sociocultural, entre outros.
Os medicamentos psiquiátricos são parte importante do arsenal terapêutico para o alívio mais rápido do sofrimento. Os antidepressivos, ansiolíticos, estabilizadores do humor e antipsicóticos são exemplos de algumas medicações que, quando necessárias, podem ser utilizadas. As doenças ou problemas psíquicos podem ser tratados com psicofármacos isoladamente ou associados com psicoterapia.
PSICO-
TERAPIA
A psicoterapia é uma palavra de origem grega que significa “cura da alma” ou, como definido por Sigmund Freud, “cura pela palavra”.
É uma parceria entre psicoterapeuta e paciente com a intenção de modificar padrões de comportamento insatisfatórios e remover sintomas incapacitantes, mas também para ampliar a liberdade de viver e amar.
A psicoterapia está indicada em todas as situações de sofrimento emocional, tais como perturbações do humor (depressão), de ansiedade, fobias, dificuldades de adaptação (separação, luto), perturbações de personalidade, do comportamento e disfunções sexuais diversas, etc.
A psicoterapia constitui uma experiência enriquecedora, que promove o desenvolvimento pessoal, o autoconhecimento emocional e relacional.
SEXUA-
LIDADE
Na última década a sexualidade passou a ser considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos quatro pilares da Qualidade de Vida, juntamente com Trabalho, Lazer e Família.
Cada vez mais se confirma que amadurecimento físico e emocional, experiência, intimidade com o (a) parceiro (a), conhecimento sobre o assunto, além de hábitos saudáveis de vida e saúde geral preservada, são indispensáveis para se conseguir êxito no exercício da sexualidade.
Conheça as principais disfunções sexuais:
Ao mesmo tempo em que a sexualidade humana permite e apresenta uma enorme diversidade de desejos, de formas de alcançar o prazer e a satisfação sexual, podem ocorrer inúmeros conflitos que influenciam e até inibem a sua atividade.
As disfunções sexuais, tanto masculinas como femininas, são classificadas de acordo com a(s) fase(s) do ciclo de resposta sexual que a acometem, de forma persistente e/ou recorrente.
• As disfunções relacionadas à fase do desejo são: desejo sexual hipoativo, aversão sexual e impulso sexual excessivo.
• As disfunções relacionadas à fase de excitação são: transtorno da excitação feminina, disfunção erétil.
• As disfunções relacionadas à fase do orgasmo são: anorgasmia, ejaculação precoce, ejaculação retardada, ejaculação retrógada, anaejaculação.
• As disfunções relacionadas a sintomas dolorosos são: dispareunia e vaginismo.
O Estudo da Vida Sexual do Brasileiro mostrou que a frequência total de disfunções sexuais em homens foi de 48,1% e em mulheres de 50,9%.
Entenda como funcionam os tratamentos:
Vários fatores podem ser os causadores e/ou mantenedores das disfunções sexuais (inibições, preconceitos, tabus, dificuldade de intimidade, ansiedade, depressão, estresse crônico, perdas afetivas, rotinas, uso de medicamentos, abuso de álcool, uso de drogas ilícitas, doenças clínicas, etc).
É necessário um modelo biopsicossocial para tratar as disfunções sexuais, devido às complexas influências a que estão submetidos o (a) paciente, a parceria e o relacionamento. Tal modelo requer conhecimento, tempo e atenção aos fatores predisponentes, desencadeantes e mantenedores das disfunções sexuais.